RIP – CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO RADIOGRÁFICA

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O exame chegou! E agora?

Feito o exame, precisamos avaliar a qualidade da imagem produzida, para que que sejam evitados erros de interpretação. Os critérios de qualidade RIP ajuda você a lembrar os principais pontos para avaliar a qualidade de uma radiografia de tórax:

👉   Rotação

👉   Inspiração

👉   Penetração

*ROTAÇÃO*

Paciente inclinado para a direita ou esquerda: isso pode prejudicar a avaliação do seio costofrênico, importante para avaliação de derrames pleurais, como também a bolha gástrica ou um possível pneumoperitôneo.

Paciente inclinado para frente ou para trás: tal inclinação pode cursar com a sobreposição da clavícula perante os ápices pulmonares, dificultando sua avaliação. Para evitar esse erro, pode-se solicitar a incidência ápico-lordótica.

Paciente rotacionado no eixo vertical: pode haver distorção da área cardíaca, hilos e mediastino. Um exame sem rotação é aquele em que a distância entre o processo espinhoso e a porção medial da clavícula são os mesmo bilateralmente.

*INSPIRAÇÃO*

Numa inspiração adequada, podemos observar 9 a 10 costelas posteriores ou 6 a 7 costelas anteriores. Uma inspiração inadequada leva a uma redução do volume pulmonar, silhueta cardíaca e mediastino falsamente aumentados, assim o pulmão parece estar mais denso, dando a falsa ideia de edema pulmonar.

*PENETRAÇÃO*

Uma penetração adequada é aquela que permite uma boa visualização das linhas dos corpos vertebrais atrás do coração, com clara visualização dos espaços intervertebrais. Em uma penetração baixa (muito brilho) as alterações radiopacas ficam falsamente proeminentes. Já quando há alta penetração (pouco brilho) as estruturas radiopacas ficam falsamente diminuídas e os nódulos pulmonares, bem como pneumotórax são mais difíceis de serem visualizados.

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