RUPTURA DA BEXIGA ( INTRAPERITONIAL E EXTRAPERITONIAL

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RUPTURA DA BEXIGA
( INTRAPERITONIAL E EXTRAPERITONIAL )

A ruptura da bexiga pode ocorrer decorrente de trauma direto (ruptura intraperitoneal), ou por fragmentos de ossos pélvicos decorrentes de fratura (ruptura extraperitoneal). A bexiga vazia apenas será lesada se houver um esmagamento ou ferimento penetrante, já que nessa condição ela fica protegida pelos ossos pélvicos.

Pode ser secundária a lesão traumática ou iatrogênica
Cinco tipos de ruptura
Tipo I: contusão da bexiga
Formas mais comuns
Resultados de ruptura incompleta da mucosa da bexiga
A cistografia é normal
Tipo II: ruptura intraperitoneal
Resulta de trauma no abdome inferior quando a bexiga está distendida
Como a cúpula da bexiga é a porção mais fraca, ela se rompe com mais facilidade
O contraste é então visto nas goteiras paracólicas e entre
alças do intestino delgado
Tipo III: lesão intersticial – rara
Causada por uma ruptura da superfície serosa
Defeito mural sem extravasamento será visto
Tipo IV: Extraperitoneal
Quase sempre associada a fraturas pélvicas
Geralmente próximo à base da bexiga ântero-lateralmente
Subdividido em
Simples, com contraste extraluminal limitado ao espaço perivesical
Complexo, com contraste extraluminal estendendo-se até a coxa,
escroto ou períneo
Tipo V: ruptura combinada extra e intraperitoneal
A ruptura extraperitoneal da bexiga é o tipo mais comum
Ocorre em 80% dos casos de ruptura da bexiga.
Ruptura extraperitoneal da bexiga geralmente secundária a fratura pélvica adjacente ou ruptura por avulsão nos pontos de fixação dos ligamentos puboprostáticos

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