FRATURA POR STRESSE
Fraturas produzidas como resultado de estresse repetitivo no osso
Locais mais comuns
Extremidade inferior (calcâneo, tíbia, fíbula)
Vértebra torácica
Sacro
ílio
Osso público
Fatores de risco gerais
Atividade repetitiva nova/diferente/ rigorosa
Sexo feminino
Aumento da idade
Raça caucasiana
Baixa densidade mineral óssea
Baixa ingestão de cálcio
Fatores de risco específicos e ossos envolvidos
Fratura do escavador de argila
Processo espinhoso da coluna cervical inferior/torácica superior
Clavícula
Pós-operatório (esvaziamento cervical radical)
Processo coracóide da escápula
Tiro de armadilha
Costelas
Carregando mochila pesada, golfe, tosse
Eixo distal do úmero
Jogando bola
Processo coronóide da ulna
Arremessar bola, lançar dardo, forquilhar, impulsionar cadeiras de rodas
Gancho de hamate
Clube de golfe oscilante/raquete de tênis/taco de beisebol
Espondilólise
Balé, levantar objetos pesados, esfregar chão
Colo femoral
Balé, corrida de longa distância
Eixo femoral
Balé, marcha, corrida de longa distância, ginástica
Anel obturador da pélvis
Inclinação, boliche, ginástica
Patela
Obstáculos
eixo tibial
Balé, corrida
Fíbula
Corrida de longa distância, salto, paraquedismo
Calcâneo
Saltar, saltar de pára-quedas, ficar em pé por muito tempo, imobilização recente
Navicular
Pisar no chão, marchar, ficar em pé por muito tempo, balé
Metatarso (geralmente 2º MT)
Marchar, pisar no chão, ficar em pé por muito tempo, balé, joanectomia pós-operatória
Sesamóides do metatarso
Posição prolongada
Resultados de imagem
15% sensível em fraturas iniciais, aumentando para 50% no acompanhamento
Faixa esclerótica (devido à compressão trabecular e formação de calo) geralmente perpendicular ao córtex
Estrias radiotransparentes intracorticais (precoces)
Nova formação óssea periosteal lamelar espessa e sólida
Espessamento endosteal (mais tarde)
A radiografia de acompanhamento após 2-3 semanas de terapia conservadora pode revelar fratura não observada anteriormente
Medicina nuclear
“Padrão ouro” = quase 100% sensível
Captação anormal dentro de 6 a 72 horas após a lesão (antes da anormalidade radiográfica)
A “reação ao estresse” é um foco de absorção sutilmente aumentada
Área focal fusiforme de intensa captação cortical
A captação anormal persiste por meses
ressonância magnética
Modalidade muito sensível
Técnica de saturação de gordura mais sensível para detectar aumento no conteúdo de água do edema/hemorragia medular
Intensidade do sinal da medula diminuída no T1WI
Aumento da intensidade do sinal da medula no T2WI
Diagnóstico diferencial
Osteoma osteóide (excêntrico, nidus, reação periosteal sólida, dor noturna)
Osteomielite esclerosante crônica─ abscesso de Brodie ─ (denso, esclerótico, envolvendo toda a circunferência, pouca alteração nas radiografias seriadas)
Osteomalácia (ossos longos arqueados, zonas mais soltas, fraturas grosseiras, desmineralização)
Fratura por estresse. Duas visualizações da tíbia e da fíbula em uma mulher mais jovem mostram uma transparência transversal no córtex cercada por espessamento cortical. A paciente era uma dançarina.
CAUSAS
As fraturas por estresse desenvolvem-se quando um suporte de peso repetitivo excede a capacidade de os músculos e tendões de apoio absorverem o estresse e protegerem os ossos. As fraturas por estresse podem envolver o osso da coxa, a pélvis ou a tíbia.
TRATAMENTO
No geral, de acordo com a classificação da fratura por estresse, o tratamento pode ser mais conservador ou cirúrgico.
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