HISTÓRIA DA MAMOGRAFIA

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Mamografia Convencional

Há dezoito anos após a descoberta dos raios X começaram-se a serem feitas radiografias de lesões mamárias.

Em 1913 – Primeira radiografia mamária feita por Albert Salomon, cirurgião Alemão, ele radiografou peças cirúrgicas, obtidas de cirurgias de mastectomia e encontrou pequenos pontos “denominados de microcalcificações”.

Em 1927- Na Alemanha, em 1927, Otto Kleinschmidt relatou o uso da mamografia como auxilio diagnóstico na University of Leipzig Breast Clinic.

Em 1930 – Foi feita a primeira mamografia na incidência médio-lateral in vivo, por Stafford Warren, em Nova York

Em 1950- O médico radiologista uruguaio Raul Leborgne, descobre a importância de um melhor posicionamento e a necessidade da compressão.
Ele concluiu que comprimindo-se a mama obtém-se uma melhor qualidade de imagem.
Foi o primeiro médico a associar câncer de mama a microcalcificações ao encontrá-las em 30% de uma quantidade de casos radiografados.
A compressão e um fator importantíssimo para uma boa imagem radiográfica.
Diminuindo- se a espessura da mama, a paciente receberá menor dose de radiação, além de reduzir a indefinição causada pelo movimento.

Em 1960 – Robert Egan, descobre que baixo KV e alto mAs, aumentam a resolução da imagem.
Tendo Robert publicado em 1962, 53 casos de carcinoma oculto detectados em 2000 exames de mamografia e criou uma equipe de médicos e técnicos treinados e especializados em mamografia.

Em 1963 – Gerald Dodd, foi o primeiro a realizar a localização de uma lesão não palpável. Tornando as retiradas de tecido mamário menor.

Em 1963-1966 Phillip Strax , Louis Venet e Sam Shapiro, observaram a redução de mortalidade em 1/3, rastreando as pacientes com exames clínicos e radiológicos.

Em 1966 – A GE cria a primeira máquina para realizar mamografia. Era um tripé com uma câmara especial.

Em 1967 – Uma equipe da GE projeta uma unidade básica, incorporando um espectro de raios X mais específico , e um tubo para obter melhor foco no tecido. Por meio da implementação de um filtro de molibdênio, um componente metálico resistente essa maquina que era composta por um tubo e uma lente apoiados em um tripé, produziu imagens de melhor qualidade do que as mamografias improvisadas que eram obtidas por aparelhos de raios X da época.

Em 1971- Gallager e Martin, foram os primeiros a reconhecer que uma neodensidade na mamografia poderia ser um sinal precoce da existência de tumor na mama.

Em 1977- Nordestron do Instituto Karolinkas de Estocolmo, Suécia desenvolveu o primeiro sistema de estereotaxia .

Em 1980 – A GE desenvolveu os primeiros equipamentos motorizados para compressão.
Infelizmente a compressão e desconfortável, mais é necessária para reduzir a espessura do tecido mamário, reduzindo também o tempo de exposição e aumentando a resolução.

Em 1983- A FujiFilm desenvolve o primeiro CR do mundo.

Em 1989 – Azevedo e Svane(Suécia) publicam os primeiros casos, utilizando a punção por agulha fina orientada pela estereotaxia.

Em 1992- A GE lançou em seus equipamentos um filtro de ródio, um elemento usado no tubo de raios-X que permite melhor penetração no tecido mamário, com menos exposição.
A tecnologia do ródio é especialm-ente útil em mamas densas.

Em 1996 – Lança o primeiro sistema de biopsia a vácuo MAMMOTOME, desenvolvido por Parker e associados, permitindo excelentes resultados na obtenção de amostra de tecidos para estudo histopatológicos.

Em 1998- Desenvolve-se um cassete único, que permite a troca de imagem de cassete(em filme ecrans) para ponto digital em uma maquina.
Em um monitor pode-se revisar as imagens em termos de pontos digitais, visão ampliada, localização de agulha e aquisição de imagem estereotática bidimensional para a orientação nas intervenções

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