MESOTELIOMA

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MESOTELIOMA

O mesotelioma foi descrito inicialmente em 1767, por Lientaud, mas a primeira descrição anatomopatológica foi em 1937, por Klamperer e Rabin, quando foi classificado em localizado e difuso

A mesotelioma é um câncer do mesotélio, membrana que cobre e reveste o interior das paredes torácica e abdominal. Atinge mais frequentemente a mesotelioma pleural (80% dos casos), mesotelioma peritoneal, quando atinge o peritônio (15% dos casos) e o pericárdio (5% dos casos). A doença é causada pela inalação de asbesto (também conhecido como amianto, seu nome comercial) e não tem relação com o tabagismo.

O asbesto faz parte de uma família de compostos naturais usada em materiais de construção civil e naval, na indústria automobilística e em alguns produtos têxteis. Embora ele seja encontrado na natureza (no ar, na água e no solo), o baixo nível de exposição ambiental não contribui para o surgimento da doença: a causa do mesotelioma está ligada ao trabalho direto com o material.

Indivíduos que trabalham com asbesto têm até 10% de risco de desenvolver mesotelioma ao longo da vida, e a doença pode levar até 30 anos para manifestar os primeiros sintomas.

CAUSAS

O mesotelioma é causado em sua maioria pela exposição ao amianto (ou asbesto). O asbesto é um mineral fibroso de silicato de magnésio hidratado muito comum na natureza e era muito utilizado como isolante térmico, acústico e elétrico, particularmente na fabricação de caixas d’água e telhas.

TRATAMENTO

Quimioterapia e imunoterapia

O principal foco do tratamento é o cuidado de suporte e o alívio da dor e da falta de ar. A remoção do excesso de líquido entre as camadas da pleura pode melhorar os sintomas e a qualidade de vida.

Os médicos podem considerar cirurgia em pessoas com doença em estágio inicial. Na doença mais avançada, a cirurgia tem sido usada para reduzir o volume da doença ou tentar remover toda a doença visível.

A radioterapia pode ser usada para reduzir o volume do tumor e como medida paliativa para aliviar os sintomas.

A quimioterapia mostrou benefícios limitados, com pouco impacto na sobrevida de longo prazo. A imunoterapia (por exemplo, usando inibidores de checkpoint como o tremelimumabe, o pembrolizumabe, o nivolumabe ou o ipilimumabe) ou a combinação de quimioterapia e imunoterapia demonstraram alguma promessa em retardar a progressão e melhorar a sobrevida de curto prazo, mas tiveram um impacto limitado na sobrevida de longo prazo.

Uma resposta para “MESOTELIOMA”

  1. Avatar de Joselia
    Joselia

    Estou cada vez mais encantada estou apaixonada pelo radiologia obrigado continuar postando mais

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