A derivação ventricular é um procedimento cirúrgico ou uma ferramenta diagnóstica e terapêutica que consiste na drenagem do líquido cefalorraquidiano (LCR) do cérebro:
Derivação ventricular externa (DVE)
Um cateter flexível em plástico é inserido no cérebro por um neurocirurgião para desviar o LCR e monitorizar a pressão intracraniana (PIC). A DVE é utilizada em pacientes neurocríticos, como no pós-operatório de tumores, em casos de hidrocefalia ou para tratar fístulas liquóricas.
Derivação ventrículo-peritoneal (DVP)
Um cateter tubular é inserido no ventrículo e conectado a uma válvula que regula o fluxo de drenagem do LCR.
A DVE é um procedimento que pode apresentar riscos, como infecções, e deve ser gerido em uma unidade de cuidados intensivos.
CAUSAS
A derivação ventricular é um procedimento cirúrgico que pode ser indicado para tratar distúrbios da circulação liquórica, como a hidrocefalia, ou para aliviar a pressão intracraniana.
TRATAMENTO
Existem diferentes tipos de derivação ventricular, como a derivação ventricular externa (DVE), a derivação ventrículo-peritoneal (DVP) e a derivação ventrículo atrial (DVA).
A DVE é um procedimento temporário que consiste na inserção de um cateter flexível em plástico no ventrículo cerebral para drenar o excesso de LCR para um reservatório externo. É um tratamento padrão ouro para pacientes com patologias neurológicas que apresentam hipertensão intracraniana.
A DVP é um tratamento definitivo para a hidrocefalia de pressão normal (HPN).
As complicações mais frequentes da derivação ventricular são: Obstrução do sistema, Infecções, Cistos, Migração do cateter.
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