✔ PLACAS PLEURAIS CALCIFICADAS: SINAL DA FOLHA DE AZEVINHO!
O asbesto, também conhecido como AMIANTO, é uma fibra mineral de cadeias de silicatos e é encontrado na natureza, apresentando-se sob duas formas básicas: crisotila e anfibólios.
Devido ao alto risco que apresenta para a saúde, o asbesto é cada vez menos utilizado na indústria.
A exposição e inalação ao amianto pode resultar em diversas alterações pulmonares, sendo essencialmente ocupacional.
Decorre de vários contextos laborais, como no contato e manipulação de produtos têxteis, como mantas e tecidos.
As alterações provocadas não são específicas e as mais frequentes são benignas, como a fibrose pulmonar (asbestose), da pleura visceral (espessamento pleural difuso) ou da pleura parietal (placas pleurais).
A presença de placas pleurais, sobretudo se bilaterais e calcificadas, é bastante específica e patognomônica
da exposição a asbestos.
O exame de raio x refere-se a formação dessas placas pleurais bilaterais.
Elas são a manifestação mais comum e geralmente encontradas após 20-30 anos de exposição. São frequentemente múltiplas, com dimensão e extensão variável, e calcificadas em 10% – 15% dos casos.
Tendem a distribuir-se pela face posterolateral, mediastínica e diafragmática e poupam os ápice e ângulos costofrénicos (como no exame). Na maioria dos casos são identificadas acidentalmente, não havendo terapêutica específica.
Referência:
1- Rodrigies et al., 2018. Calcified Pleural Plaques due to Exposure to Asbestos.
Crédito: Manoel Gusmão Souza
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