EFEITO COMPTON
O físico norte-americano Arthur Holly Compton (1892-1962) foi laureado em 1927 com o mais prestigioso reconhecimento científico em física, o Prêmio Nobel, devido a sua explicação quântica para o processo de espalhamento dos raios X pela matéria.
Ele verificou que alguns dos raios X espalhados pelo elemento eram de maior comprimento de onda do que antes do espalhamento. A física clássica não conseguia explicar o aumento do comprimento de onda após uma dispersão, porém a física quântica que emergia na época encaixou perfeitamente com os dados experimentais.
O efeito Compton é um fenômeno físico que ocorre quando um fóton de raio X ou raio gama interage com um elétron, fazendo com que o fóton desvie da sua trajetória original.
Este efeito é caracterizado por:
A transferência de parte da energia do raio X para o elétron, sob a forma de energia cinética
A cedência do restante da energia do raio X para o fóton espalhado
A diminuição da energia do fóton espalhado, o que resulta num aumento do seu comprimento de onda
O efeito Compton é mais provável quando:
A energia da radiação gama incidente é elevada
A energia de ligação do elétron é relativamente baixa, podendo ser considerada desprezível em relação à energia da radiação incidente
O físico americano Arthur Holly Compton (1892-1962) descobriu o efeito Compton em 1923, através de experimentos em que fez incidir raios X num alvo de grafite. Por esta descoberta, Compton recebeu o Prêmio Nobel de Física em 1927.
O efeito Compton contribuiu para o estabelecimento da dualidade onda-partícula para a radiação eletromagnética, um dos fundamentos da Mecânica Quântica.
Um pico correnpondia ao comprimento de onda do raio incidente e o outro a um comprimento de onda L’, maior que L por uma quantidade DL. Essa quantidade é chamada hoje de deslocamento Compton e depende do ângulo de espalhamento dos raios X
Referência
Vídeo
Radiologia Moderna
gifs da física
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