FRATURA DE ESCAFÓIDE
O escafóide é um dos oito pequenos ossos que fazem parte dos “ossos carpais” do punho. Ele conecta duas fileiras desses ossos – a fileira proximal (mais próxima do antebraço) e a fileira distal (mais próxima à mão).
Devido à vascularização peculiar do escafóide, há risco de osteonecrose após uma fratura desse osso. Quanto mais proximal for a fratura (mais perto do antebraço e mais longe do polegar), maior a chance de evoluir para pseudoartrose. Também há risco de pseudoartrose (não consolidação)
✔ Geralmente a fratura do Escafóide não aparece em radiografias logo após a fratura, podendo dar um falso negativo de fratura.
✔ Quando houver suspeita de fratura de Escafóide a pessoa deve ser imobilizada com gesso antebraquio-palmar e imobilização do polegar.
✔ Outra radiografia deve ser realizada cerca de 1 semana após a primeira, e se o Escafóide estiver fraturado aparecerá um traço de fratura neste segundo raio-x.
✔ Isso ocorre por causa da vascularização pobre do Escafóide
retardando a fase inflamatória e a reabsorção óssea, o que dificulta a visualização do traço de fratura.
✔ Existem várias classificações da fratura de Escafóide de acordo com a “AO foundation” e a +mais comum e didática é a seguinte:
▶ Tipo 1
Fratura de terço médio:
Consolidação entre 10 e 12 semanas
▶ Tipo 2
Fratura de terço distal:
Consolidação entre 10 e 12 semanas
▶ Tipo 3
Fratura de terço proximal:
Consolidação entre 10 e 20 semanas
▶ Tipo 4
Fratura do turbérculo:
Consolidação entre 04 a 06 semanas
☣ Torções de punho são traumas comuns , principalmente em práticas esportivas. Mas, quando acompanhadas de dor intensa e dificuldades de movimentos, podem indicar uma fratura um pouco mais grave: a fratura do escafoide, que auxilia o movimento do punho, entre o rádio e o polegar. Um trauma no escafoide, quando não diagnosticado em tempo e sem tratamento adequado, pode evoluir para um quadro de artrose da articulação.
▶️ Tratamento adequado de fratura do escafoide garante recuperação
☣ O osso escafoide é recoberto por 90% de cartilagem. Além disso, sua vascularização é retrógrada, o que diminui a pressão sanguínea na região e compromete a consolidação – fazendo do tratamento um tanto diferente dos demais ossos do corpo humano.
☣ A terapia que apresenta melhor índice de resultados ainda é a conservadora. Com imobilização em gesso, os pacientes costumam apresentar bons resultados e a consolidação acontece entre 8 e 12 semanas, em desvios leves
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