✔ Fraturas expostas são verdadeiros desafios para o ortopedista. A lesão das partes moles é, na maioria dos casos, o fator determinante do prognóstico.
✔ Classificação adequada e documentação no momento do trauma são passos essenciais para estabelecer condutas, especialmente nos casos mais graves, em que amputação pode ser necessária.
✔ O tratamento inicia-se pelo desbridamento o mais completo possível, na sala cirúrgica, seguido pela irrigação abundante.
▶ A fixação da fratura é o passo seguinte e é feita muitas vezes com o fixador externo para as fraturas mais graves e com haste intramedular para as mais leves
✔ O fechamento primário da pele é excepcional nos casos mais graves, mas cobertura provisória pode evitar lesões secundárias pela exposição de estruturas profundas.
O fechamento definitivo deve ser feito tão logo as partes moles permitam e, muitas vezes, a ajuda de cirurgião plástico é importante na confecção de retalhos.
✔ A desvitalização e o uso do fixador externo levam a retarde de consolidação na maioria dos casos, de forma que a mudança precoce (dentro de duas semanas) para fixação interna (preferencialmente haste) ou a flexibilização do fixador a partir da terceira semana e/ou enxertia de esponjosa autóloga entre o terceiro e o quarto mês de evolução podem acelerar a consolidação.
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