LUXAÇÃO ESTERNOMANUBRIAL
Geralmente ocorre com alto impacto de energia, como acidentes automobilísticos
Pode ocorrer com forças de impacto mais baixas se houver uma artropatia pré-existente, por exemplo, artrite reumatóide ou cifose grave.
A articulação pode ser sinovial (luxação mais comum), sincondral ou sinosteal (duas posteriores normalmente fraturam através do manúbrio sem luxação)
CLASSIFICAÇÃO
Tipo 1 – corpo do esterno deslocado posteriormente em relação ao manúbrio
Geralmente causado por impacto direto no esterno
Mais frequentemente associada a outras anomalias traumáticas
Tipo 2 – manúbrio deslocado posteriormente em relação ao corpo do esterno
Devido à hiperflexão da coluna torácica superior, transmitindo força descendente e posterior ao manúbrio através das primeiras costelas
Descobertas clínicas
🌐 Suspeita clinicamente
🔵 Instabilidade
🌐 Deformidade
🔵 Dor intensa na junção esternomanubrial
Resultados de imagem
A radiografia frontal do tórax raramente é diagnóstica
Radiografias laterais do tórax ou tomografia computadorizada confirmam o diagnóstico
Na TC, outras lesões potencialmente fatais na aorta, grandes vasos, traquéia e esôfago podem ser observadas
As fraturas da coluna torácica superior e das costelas compartilham o mecanismo de hiperflexão das lesões esternomanubrais tipo 2
TRATAMENTO
Depende da estabilidade da lesão e da presença de lesões associadas
Lesões estáveis e não complicadas são tratadas com redução fechada
Lesões instáveis e aquelas com lesão mediastinal associada podem necessitar de redução aberta
Referência
http://bit.ly/2d3Tw2F
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