NEUROESTIMULADOR MEDULAR
Um sistema chamado neuroestimulador medular é implantado no paciente. Este sistema utiliza um eletrodo sobre a medula, ligado a um dispositivo semelhante a um marca-passo, que entrega estímulos leves sobre a medula que bloqueiam os impulsos de dor que seriam transmitidos ao cérebro.
👉 O neuroestimulador cria e transmite para a medula impulsos elétricos que são opostos aos estímulos dolorosos, tentando bloquear a sua passagem. Dessa forma, o paciente não recebe o estímulo doloroso no cérebro e não sente a dor.
👉 O Que Não Se Pode Fazer Com Um Neuroestimulador ?
👉 O aparelho não traz grandes restrições, mas não se deve passar em portas com detector magnético de metais (bancos, aeroporto, etc.) e a maioria dos aparelhos não é compatível com a realização de exames de ressonância magnética.
👉 Quem tem neuroestimulador pode fazer ressonância magnética ?
Depende do eletrodo implantado, de quando foi implantado e do local no corpo onde foi implantado. Não basta o eletrodo ser compatível com ressonância, mas também é necessário que o gerador (neuroestimulador) seja compatível e que não haja extensões, já que até o momento não são compatíveis com ressonância.
🔷 TRATAMENTO
Para dores de difícil tratamento, um dos recursos que mais têm evoluído é a estimulação medular. Trata-se da aplicação de microcorrentes de eletricidade à medula, que produzem uma sensação de formigamento na região dolorida. Esta sensação modula a maneira como a dor é percebida no cérebro.
👉 Os primeiros marcapassos implantáveis surgiram na década de 40, com os marcapassos cardíacos. Com o avanço tecnológico foram desenvolvidas baterias portáteis de longa duração e desenvolvimento de eletrodos que se moldam no espaço epidural (espaço entre a coluna vertebral óssea e a meninge, que reveste a medula espinhal), possibilitando dessa maneira o implante do “marca-passo neurológico”, como é a estimulação elétrica da medula espinhal (em inglês: Spinal Cord Stimulation – SCS).
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